sábado, 19 de junho de 2010

ALMA TRISTE




Alma triste

Quando o dia fenece e o sol sobre o horizonte vai se deitar
Estrelas agitam-se, filigranas prateados põem –se a bordar
Tentam ao negrume da noite um novo lume dar
Minha alma triste, espreita ,constrói metáforas, arrepia
Tenta buscar alento para sua melancolia.
Palavras nada explicam , esvaziam-se , desanimam ,
dão-se por vencidas , silenciam.
Nesse silêncio, sorrisos fartos abreviam-se , amarelam,
deixam-se apagar.
Lembranças aflitas tornam-se fantasmas insolentes...
insistentes.
Seguem comigo rasgando madrugadas ,tecendo manhãs.
Guiam meus passos , dominam meu coração.
Jogam-me, sem piedade, nos braços da solidão.

3 comentários:

Danille disse...

massa tem minha cara heheh vc é d + minha tia amo vc inezinha vc é uma poetaaa d++ *-*

Unknown disse...

Linda poesia *--*

Fernanda!!!! disse...

Oi querida, adorei seu blog, e essa poesia se encaixa muito comigo, pois durante algumas fazes de minha vida, me sinto assim como você.
Mais a diferensa, é que você adequa as palavras aus teus sentimentos, e eu nem sempre consigo fazer isto.
Por esse motivo, te dô os parabéns, é uma escritora de mão cheia!